A estrada atravessa a noite
enquanto inquilino alcança o céu
rouba as estrelas
e brilha dentro.
O sangue tem pressa de deitar na fantasia
de morar no aconchego do infinito.
Se ao menos livre fosse
não pediria palco nem esconderijo
enquanto no escuro dirijo
até lá onde imaginar alcança.
Cansa
o entre desaparecer e estar
o ventre indomável a clamar
música acesa com gosto de abraço
transbordando todo espaço
até o tempo fazer dia.
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Fernanda Almada
Uberaba, 24 de fevereiro de 2022
00:10h
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