que de alegrias polinizam cada saber
convidando novas ignorâncias
que em seus colos trazem outras tristezas
- às vezes desesperos, desesperanças -
e, então, mais saberes
e novas alegrias!
e ignorâncias e tristezas e saberes e alegrias...
Nos vazios cheios de infinitos
apanho encantos de devires
Da euforia ao lamento de ser
experimento meus fragmentos
exploro meus figurinos.
A arrogância veste minha mediocridade.
Talvez só esconda a grandiosidade de minha insignificância.
Ainda sou leiga em mistérios do simples manifestado.
Quando souber
serei ingente feito perfume de pétala de flor outonal.
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Fernanda Almada
Uberaba/MG, 25 de março de 2022
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