domingo, 6 de fevereiro de 2022

Pobrezinha...

 














Pobrezinha...
Convenceu-se como tão suficiente
Sem perceber que na superfície
somente
permitiu-se ser abraçada
(mesmo quando despedaçada).
.
E no instante em que a voz doce
num sorriso
ecoa como amargo grito
- comigo! -
na repetição enraizada,
Olha lá ela desesperada!
.
Refém do ideal-Liberdade
do devir passarinho cantante
Experimenta a alma da errante
agarrada a tanta crueldade...
Realidade...
.
Pobrezinha...
Engatinha.
Caipira descolada
Cai
Pira
Descola
nada.
.
.
.
__________________
Fernanda Almada
.
São Paulo, 23 de novembro de 2018.
21:11h.

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