É para quem já sentiu a chuva no peito
Trovão ressoando tambor de
carnaval
E, sem perceber, destemperou por e para quê de cores e máscaras -
Dores e traços de navalha em seda
de alma da mensagem óbvia e principal.
É para quem já olhou em olhos indefesos,
ainda alegres, inocentes, vibrantes,
e sentiu antes deles a agonia de amanhã.
Com o céu hoje chorei o inevitável luto
de montanhas e currais vazios de vida.
Luzes se apagarão
- partes de você e de mim -
sem despedida.
Harmonia covardemente destruída.
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Fernanda Almada
Uberaba, 12 de fevereiro de 2018
02:33h
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