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Pintaram minha esperança
e não pude escolher as cores
e esses respingos amargos
Carregaram os sorrisos de mel
o olhar azul do monte...
Brilho da criança
- a doce guardiã
dos sonhos de vidro
com cheiro de amanhã...
E a luz que sussurrava o caminho
definhou com o discurso
- mesquinho -
a palavra que não sai da garganta
e planta
no cerne nevrálgico
a próxima e triste desordem...
do rio que corre trágico
mágico
ao fim da melodia desconcertante
mas que conforta
concernente
Sua última página
livremente...
_________________________________
Fernanda de Lima Almada
Uberaba, 18 de junho de 2014
19:46h
http://www.recantodasletras.com.br/autores/fernandaalmada
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