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Preenche minha solidão
com o aroma em sequencia melódica
cada gota quente e forte
bailando na cadência da fumaça
que engraça qualquer dor ou desgraça
quando obedece meu sopro em fervor
dissipando essa dor do dia
com o brilho de estrelas foscas
em companhia da lua cheia de fendas
que entrega o ápice da dança
de meu tesouro sem prestígio...
Café, minha poesia líquida,
suas palavras em silêncio dizem
que é preciso beber a vida -
Amar e saborear com gosto -
antes que o tempo lhe tire o calor
e na xícara esquecida e inerte
repousem somente frio e amargor.
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Fernanda de Lima Almada
Uberaba, 20 de junho de 2014
17:32h
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