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Sete cordas não tocariam
a intensidade de se ser.
E sete dias não bastariam
o desejo de encontros e viver.
Sete noites não esconderiam
tantas estrelas quanto querer
de força entre nós
Palavras
A sós...
Nesse intervalo humano
sem cor ou expressão
das sete vidas do gato
não reduzindo a um fato
o que não se mede em partilha.
Concede a honra da companhia
tão vazia quanto o ventre
que recusa a ir além.
A quem?
E o vento leva sete anos
nas folhas de um outono frio
às margens rasas do rio
Onde miramos e entregamos...
Por um fio...
____________________________
Fernanda de Lima Almada
Uberaba, 04 de junho de 2014
16:38h
http://www.recantodasletras.com.br/autores/fernandaalmada
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