Meu rosto orvalhava emoção de me ler
quando o Sol se escondeu e fez chuva.
O vento me abraçou na varanda
(Tive que salvar as páginas das gotas serelepes)
quando o Sol se escondeu e fez chuva.
O vento me abraçou na varanda
(Tive que salvar as páginas das gotas serelepes)
Já quase se pondo; tímido atrás das nuvens,
aquele ofereceu seus últimos raios de dia aos pingos que despencavam.
Esperei pelo arco-íris
que ligeiro se fez real
(aqui dentro).
aquele ofereceu seus últimos raios de dia aos pingos que despencavam.
Esperei pelo arco-íris
que ligeiro se fez real
(aqui dentro).
Logo já se encantou a noite
e a luz dos homens não acendeu.
(A vida na roça tem desses presentes...)
Era pra ver melhor; eu sei.
Acendi velas
que ainda iluminam meus dedos no lápis
e as palavras que surgem nesse papel
e me aquecem
e me aconchegam
e me amparam de "encontrar reflexos desagradáveis de ser".
Sob luz das velas transmuto
_transdigo_
_transgrito_
as vozes que pude (me) ver
quando te vi,
senti,
ouvi
sendo única
e sendo todas nós.
Obrigada, Carol.
🙏🏻❤️
_________
Fernanda Almada
Uberaba/MG
9 de abril de 2022
19:33h
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