Não é chuva o brilho
e o estrondo em sequência.
É demência.
Lá longe o cachorro late
Ali no bar, um combate
- uns correm e o outro apita.
O carro passa,
a música fica
e as pedras cantam
A vizinha grita.
E inquietude é aqui:
Trêmula,
Falta-lhe o ar
Não sabe onde pode estar.
Tenta, mas não, não esquece.
É o pensamento que ensurdece.
__________________________________________
Fernanda de Lima Almada
24 de outubro de 2013
00:45h