domingo, 8 de setembro de 2013

(Meu Des)encanto














Peito que dói.
Suspiro apertado
quente
demente
sentindo o peso do corpo
- vagão de um trem morto
no trilho escuro e sem volta -
brilha sozinha nas noites
e nos dias vence os açoites
com sorriso de força cósmica
que deixa a garganta ácida.

Energia dionisíaca que lhe falta.

Apolínea
hoje chora em companhia.

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Fernanda de Lima Almada

08 de setembro de 2013
20:51h

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