segunda-feira, 11 de junho de 2012

Sorte
















Volúpia em forma de ondas
não raras com seu vai e vem
de gosto salgado e visão doce
compõem movimentos ainda além.

Sobre a rocha e membro rígidos
No canto, encanto em alma de flor
e corpos entrelaçam nessa dança
de sedução, toque e calor.

Exibe suas curvas, o umbigo,
o tufão da morte que trapaceia
na magia do cabelo molhado

E penso em silêncio comigo:
"Sorte sua, mulher sereia,
não ter c* para ser procurado."


      Fernanda de Lima Almada 
     11 de junho de 2012
     09:32h


http://www.recantodasletras.com.br/autores/fernandaalmada

2 comentários:

  1. Pode ser que a sorte de uns seja o desespero de outros... ou o que pra você parece sorte, seria a infelicidade de outro... ou não... sei lá...

    Beijos

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