Volúpia em forma de ondas
não raras com seu vai e vem
de gosto salgado e visão doce
compõem movimentos ainda além.
Sobre a rocha e membro rígidos
No canto, encanto em alma de flor
e corpos entrelaçam nessa dança
de sedução, toque e calor.
Exibe suas curvas, o umbigo,
o tufão da morte que trapaceia
na magia do cabelo molhado
E penso em silêncio comigo:
"Sorte sua, mulher sereia,
não ter c* para ser procurado."
Fernanda de Lima Almada
11 de junho de 2012
09:32h
http://www.recantodasletras.com.br/autores/fernandaalmada
Pode ser que a sorte de uns seja o desespero de outros... ou o que pra você parece sorte, seria a infelicidade de outro... ou não... sei lá...
ResponderExcluirBeijos
Adorei esse soneto!
ExcluirParabéns pelo blog!