quarta-feira, 26 de abril de 2017
Incompreensível
Arrancou do peito o medo -
Por fora, mero desafio
Respeito
entre limites e desejos inocentes
Remanescentes
Fortes o suficiente para permanecerem
E reaparecerem entre palavras engasgadas.
O espelho sorri
e dentro de si corresponde, enfim.
Já no silêncio do quarto ao lado
Ouve a destruição do lamento contínuo
Nos olhos que não sentem o prazer genuíno
da virgem de pele sem cores,
apaixonada, sem história,
só rubores,
sorrisos e cheia de SIM.
Pode ser o fim?
Taça de vinho na mão,
Fumaça do cigarro desenhando a sala,
Embriaguez que nao tarda.
Ela só aguarda.
.
.
Fernanda de Lima Almada
25 de março de 2016
16:02h
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