domingo, 10 de janeiro de 2016

MuDANÇA de OlhAR
























Sons e ventos
e a força tosca
de fiéis escurece_dores de cores,
Como espelho sujo
de reflexo enegrecido e fraqueza.
(Franqueza? Não, não...)

Basta!
Suspende o ato ilícito.
Suspende-se da cova!

"Covardia" - pensou.
A cova ardia!

"Adia a ação."
"Afia a língua."
(Agia em consonância)

Mas a ânsia ainda subia na garganta
(Como nada encanta?)

A dor era sim uma escolha.

"Recolha".

Expulsou e pulsou vida.
E em cada folha e verde
pôde ver, de longe,
repúdio ao discurso desdém
Daquele que se vê melhor e além
por vomitar ódio e reclamações vazias.

Eu?
Prefiro declamações!
Poesias!

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Fernanda de Lima Almada
Uberaba, 10 de janeiro de 2016 

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