Na penumbra do quarto escuro
sujo, úmido e solitário...
Vi passarem nas frestas as sombras...
Essas sim fantasmagóricas.
sujo, úmido e solitário...
Vi passarem nas frestas as sombras...
Essas sim fantasmagóricas.
Delírio é a camisa de força que não permite criar.
Doidice é o muro alto que não tolera a beleza do mundo e o perfume das flores...
Desvario é a impessoalidade...
Alucinação é a solidão!
Um aglomerado de puro desatino!
Doidice é o muro alto que não tolera a beleza do mundo e o perfume das flores...
Desvario é a impessoalidade...
Alucinação é a solidão!
Um aglomerado de puro desatino!
E quando ouço, é nítido.
E quando vejo, é claro.
E quanto sinto, é além...
E quando vejo, é claro.
E quanto sinto, é além...
Aquele frio que enlaçava e cortava os pulsos
hoje é calor humano que aqui conforta e liberta.
E daquele instante de loucura destrutiva
agora se dá a vida, a paixão e a criação...
hoje é calor humano que aqui conforta e liberta.
E daquele instante de loucura destrutiva
agora se dá a vida, a paixão e a criação...
E eu, dono de mim,
componho com tinta, papel, música e poesia
dias cada vez mais leves, livres e coloridos.
componho com tinta, papel, música e poesia
dias cada vez mais leves, livres e coloridos.
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Fernanda de Lima Almada
17 de maio de 2010
(e hoje e sempre!)
Fernanda de Lima Almada
17 de maio de 2010
(e hoje e sempre!)