sábado, 4 de fevereiro de 2012

Arrebento a porta da estrada















Arrebento a porta da estrada
e essa pontada na aorta.

Procuro, aperto, perco
Não capturo a jornada.

Escondo, conto, peço
Não passa.

Mente sã, não lida
procura solidão.

Triste universo encontrado
sem guia, gasto.
Não há rastro.






                                     Fernanda de Lima Almada

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