terça-feira, 19 de julho de 2011

Solidão: a frialdade em chamas


















A vela do tempo exibe assim seu flamejo
dançando com a força da minha respiração
ofegante e cansada... Lamenta a solidão
que fere, sem cor, a cada frio lampejo

Evapora a lágrima que aqui rola quente, insistente!

Farelos no chão, café morno, música alta... Nada espanta
o pálido perfume do isolamento que sufoca a garganta.

Dor sem nome permanente. “Pulsa em compasso”, penso...
Não passa. É peça dessa triste composição...
Desejo fugir...
não sei se posso... ou não.



Fernanda de Lima Almada
19 de julho de 2011
22:12h