Sutil... escondida sempre a observar...
Oh! Lua... explique-me a mim mesma!
Vive triste na constelação em cruz
a guerreira que em ti a força encontrava.
Tornei-me de mim mesma uma escrava!
Vê? Sequer reconheço o próprio corpo
entre ásperas e negras árvores correndo.
Ah... o que pode estar acontecendo?!
Dor... ainda o pesado ar da solidão...
e o calor ácido da lágrima acre...
Por orgulho não escapa nesse massacre!
Oh! Lua... espectadora desta batalha perdida...
Volto a ti procurando uma saída!...
um colo, um sonho, uma terra não erma...
Oh! Lua... explique-me a mim mesma!
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Ouvindo: Somos quem podemos ser [Engenheiros do Hawaii]
Fernanda de Lima Almada
19 de abril de 2011
17:34h
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