domingo, 16 de novembro de 2014

CÁ-IR








Foi nesse tempo
- há pouco escuridão -
Há muito desejo de ir além da ilusão
Utopia
Maravilha
Encanto e mágica

Encontro em trágica página

Joguei à intensidade
da liberdade
do alívio
do descanso
e sem o gosto do oriente
fui em frente
de cabeça ao mundo de fantasias
Perdi fios e ganhei pontos [d]E Vida.

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Fernanda Almada
Uberaba, 16 de novembro de 2014 - 19:59h

{Dois anos depois um "tombo bobo de bicicleta"... Dois anos depois de um traumatismo craniano... Dois anos depois de um "hematoma subdural agudo"... Dois anos depois de poder haver "dois anos depois"}.

domingo, 2 de novembro de 2014

Em Vão


















Fonte da Imagem: https://www.flickr.com/photos/jonashfurlan/5052284232/in/photostream/


Hoje receberam flores
que morreram para celebrar o remorso
- expressar cada parte do destroço
do coração de quem se empresta
e se presta com vivas aquarelas.

Ironia.
Não viram as cores primaveris
Do céu as gotas não comemoraram
nem os afetos agora tardios
regados a lágrimas que deixaram.

Os corpos não puderam se abraçar
Não houve o fitar dos olhos,
tampouco o cheiro, a voz...

Nós.
Nós de hipocrisia.
Nós em eterna errância.
Lamentando sobre cerâmicas frias
toda não construção de alegria.

Escárnio!
Não sentiram os Amores!
Não hoje.
Não mais.

E hoje quem sente?
Os das fotos nos murais?

Se de novo não falhar
só este que está.

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Fernanda de Lima Almada
Uberaba/MG
02 de novembro de 2014
23:56h