quinta-feira, 29 de maio de 2014

Esquiva no ArreDOR














Partícula invisível toca o ser
e o outro
articula saber
- Encontro sublime -
Estar
entre palavras
olhar e sentir
o dito além do discurso
do curso
forte e infante.
Imersa no instante
sem escudo
escuto
o que poderia ser só silêncio.

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Fernanda de Lima Almada 
29 de maio de 2014
00:31


Imagem disponível em:
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ4NeW2Os8GYo8axejRxNBGKSyK2B5CsVQL2tzenUyCDhbum97cDM31_pfe4FPEikHP3nJb2QI3TEWKwSnXoQPK3ITmOIZg5EocufzZskny5Da6KeDINvpLkeEUiFchvq0mk8zYePKKXg/s320/Buddha3-3.JPG

terça-feira, 20 de maio de 2014

Que-da















(Imagem: Queda Livre, de Luana Santos.

Disponível em: http://penseforadacaixa.com/wp-content/uploads/2013/07/queda-livre.jpg )


Colo sôfrego -
um manto
um mantra
um canto...

Cala!

Questiona a dor no peito
Inflama o riso
Encerra
é o choro que implora:
- Há de abandonar o que nega
enquanto finge que não e o que vive
Cega.

O vento frio paraliza
O ideal não realiza
- Não enxerga a inocência...

E no vôo livre da lembrança
o cheiro triste do silêncio
d'um caminho sem esperança.

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Fernanda de Lima Almada
20 de maio de 2014
21:32h

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Não é Esse o Frio Que Aconchega

















O vento corta o rosto
Dilacera as mãos
- o descoberto.
Descobre o oculto
- o culto -
que esconde
- tentou mascarar -
com sorrisos de falsa esperança
o olhar ignorando a lembrança
e o ato.

Rosto de santa.
Percebe, sente, canta...
Atua
Ninguém vê.

Não se espanta.

Enche o peito de ar
- ardência.
Descobre-se imunda,
inundada de carência; Levanta.
Enrola-se com a mesma manta
de suportar o mesmo frio amanhã.

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Fernanda de Lima Almada 
13 de maio de 2014
23:50h