sexta-feira, 25 de abril de 2014

Distante













O rio’nde codifica
fica.
É fixa
memória imutável
antes de amanhã.

É tempo e imagem
distorção da lembrança
- o fio.
Depois de ontem
o frio.

Cores e texturas
perfumes e azar
Olhar...
Não imagina. Forja!
Foge.
Em segredo
implora.
Hoje é agora.

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Fernanda de Lima Almada
25 de abril de 2014
23:49h

Uberaba/MG