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Não é chuva o brilho
e o estrondo em sequência.
É demência.
Lá longe o cachorro late
Ali no bar, um combate
- uns correm e o outro apita.
O carro passa,
a música fica
e as pedras cantam
A vizinha grita.
E inquietude é aqui:
Trêmula,
Falta-lhe o ar
Não sabe onde pode estar.
Tenta, mas não, não esquece.
É o pensamento que ensurdece.
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Fernanda de Lima Almada
24 de outubro de 2013
00:45h
Mais linhas no reflexo
Vôo baixo.
É muito quanto
pra pouco quando.
Pesam seus ombros
Pisa.
É cor que passou
em sorrisos contidos
Tidos como tristes
- erros em sucessão.
Abraça a memória
Captura uma estrela
Acende um cigarro
- o gosto da juventude -
Vontade de libertação.
Liberta a ação
Já que, sem sonhos,
só deseja adormecer.
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Fernanda de Lima Almada
02 de outubro de 2013
00:28h
*E parabéns, hoje, para mim e meus 27 anos... -_o